Alguns testes vocacionais e Ikigai

Mudei o layout de novo. Foi feito por etapas e ainda estou fazendo alterações. Eu tenho uma inquietação gigante porque enjoo facilmente dos designs. Depois de muitos meses consegui consertar o problema dos links dos gadgets da lateral que não estavam funcionando.

Setembro foi um mês que tirei para reflexão profunda.

Depois de dois anos preenchi novamente um Ikigai e comparei as respostas com o anterior e pouca coisa mudou. Não contente, fiz também um online para ver se o resultado seria similar ao escrito (um pouco talvez), cujos alguns dos resultados são os seguintes:

O mundo precisa: Linguística, Matemática, Design, Biologia. Minha missão é: Interaja com animais ou máquinas usando minhas mãos ou ferramentas. Minha paixão é: Estudar, compreender e resolver problemas de matemática ou ciências, seja teórico ou técnico. Eu sou bom em: Documentar informações, Programar trabalhos e atividades. Eu posso ser pago por: Processual, Organização, Uniformidade, Autonomia.

Refiz o teste Myers-Briggs. Aos 18 anos eu era ISTJ. Depois dos 25, INTJ. Agora eu mudei de novo e sou INFJ 😅 Você também muda frequentemente de personalidade no estilo filme Fragmentado ou sempre manteve o mesmo tipo?

Também fiz diversos testes vocacionais. Todos eles apontaram quase as mesmas profissões: Física ou Astronomia (?). Nada a ver. Ciências de alguma coisa. Arquitetura (adoraria, mas não sei).

Enquanto eu preenchia meu Ikigai, ficou bem claro para mim que eu nasci para Letras! Relembrei minha infância inteira brincando de ser professora, passando lições e corrigindo as de todos os primos e amiguinhos. Ou quando eu fazia catequese e sempre precisava ir até a professora para sussurrar que "cinzas" era com z e não com s ou coisas assim. Até na faculdade muita gente me pediu ajuda para corrigir e formatar o TCC deles.

Mas... infelizmente tive que desistir da ideia. Existem duas possibilidades para trabalhar nessa área: ou dar aulas ou trabalhar com edições, correções e copywriting.

O primeiro: para mim seria difícil dar aulas já que não posso ficar muito tempo parada em pé por conta da fibromialgia, além de que a maioria dos professores brasileiros precisam de calmantes para sobreviver à rotina. Já o segundo é que, depois de uma longa pesquisa em alguns fóruns, descobri que aqueles trabalham com edições, correções e copywriting (no Brasil e em outros países também) perderam cerca de 60% de seus rendimentos no último ano por conta da Inteligência Artificial.

Confesso que só de imaginar tendo que encarar quatro anos de graduação, ou um e meio de curso técnico me dá um desânimo. Ao começar uma faculdade com 33-34 anos, significa que ingressarei no mercado de trabalho aos 38-39 competindo com jovens que tem mais chance do que eu simplesmente pelo fator idade. O dinheiro e tempo que eu resolver investir em uma graduação/pós, agora precisa ter maior probabilidade de ter retorno no futuro. Em suma, preciso pensar lá na frente. Preciso de uma profissão estável para me 'aposentar'.

Para não perder tempo, procurei alguns cursos livres gratuitos online para fazer, como os da Fundação Bradesco e FGV. Isso tem sido muito útil para descobrir áreas que gosto ou não (por exemplo, descobri que não gosto de contabilidade).

Também quero voltar a estudar francês já que tive que pausar esse projeto nos últimos meses. E percebi que sinto muito falta de estudar alemão (não gostei muito de francês, mas até hoje acho alemão lindo demais).